BAIA DA TRAICAO/PB - UBS Indígena Manuel Higino da Silva
Na 14ª Região de Saúde da Paraíba, integrou o Distrito Sanitário Indígena (DSEI) no processo durante o Ciclo 2 do Projeto, estabelecendo Unidades Laboratórios da Aldeia Tracoeira como referência.
O objetivo deste trabalho é apresentar os principais processos de melhoria implementados a partir do PlanificaSUS na Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI).
Utilizou-se o portfólio como ferramenta de registro e reflexão, integrando o cuidado tradicional e intercultural às diretrizes do PlanificaSUS. Além disso, foram aplicados fluxos e diretrizes clínicas da Nota Técnica do Cuidado à Gestante da 14ª RS da PB.
Os resultados obtidos incluem a implementação da Classificação de Risco Familiar com base na Escala de Coelho Savassi, com adaptações para considerar a sentinela de risco de diarreia devido à baixa cobertura de saneamento nas aldeias, e monitoramento trimestral pela enfermeira. No tocante ao microprocesso da sala de vacina, diante da ausência de salas de vacina, foi estabelecida uma programação da quantidade de acordo com as subpopulações-alvo, incorporando uma agenda programada para a vacinação com apoio da busca ativa dos agentes comunitários indígenas. Outras melhorias incluem a implementação de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para segurança do paciente, um bloco de horas para vacinação e pré-natal, e a adaptação da ficha de classificação de risco das condições agudas para a unidade básica de saúde indígena. Além disso, a enfermeira realiza monitoramento mensal dos indicadores, incluindo percentual de gestantes estratificadas, identificação de hiperutilizadores e gestantes de alto e muito alto (A e MA) risco com planos de cuidados compartilhados com a Atenção Ambulatorial Especializada.
Os desafios identificados abrangem o transporte sanitário, dificuldades de acesso às aldeias, exames e outros obstáculos logísticos. No entanto, com a entrada do DSEI no processo de Planificação em 2021 e a utilização da diretriz clínica da ficha de estratificação de risco das gestantes, o acesso das gestantes indígenas de risco A e MA agora é assegurado dentro do fluxo instituído na Rede de Atenção Materno Infantil da 14ª RS da Paraíba, representando um avanço significativo no cuidado de saúde para essa população.
Olá, Cássia! Muito obrigada por compartilhar a experiência de integração do DSEI Potiguara aqui na Comunidade de Práticas. Esse é um desafio que está sendo muito especial por todos os significados que podem ser produzidos em termos de integração da população indígena paraibana à RAS. Parabéns pelos avanços elencados nos processos citados e vamos trabalhar para expandir esse caminho junto às outras equipes de saúde indígena, aprofundar o processo de integração dessas gestantes no AME Mamanguape e implantar novos processos rumo à APS forte e ampliada que a nossa população necessita. Parabéns à SES PB e aos municípios envolvidos nesse trabalho.
0 curtidasA Paraíba é pioneira na integração das equipes multiprofissionais de saúde indígena, vinculadas ao DSEI Potiguara. A inclusão das Unidades Laboratório da saúde indígena nos municípios de Baía, Rio Tinto e Marcação encontram-se na fase inicial, mas alguns resultados referentes à organização dos processos nessas unidades básicas de saúde indígena já podem ser observados. Essas equipes também estão integradas ao AME Mamanguape, garantindo uma melhor assistência aos povos tradicionais da região.
1 curtidaA inclusão dos Polos Indigineas no Projeto PanificaSUS da 14ª RS da Paraíba tem melhorado o acessos das gestantes indígena de alto risco no AME e assegurado a integralidade do cuidado das mesma. Parabéns a todos os profissionais que aceitaram esse grande desafio.
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