Comunidade de Práticas

Outubro Rosa na Aldeia Jaraguá: um cuidado que floresce do território

POLO RIO TINTO/PB - Aldeia Jaraguá

O Outubro Rosa na Aldeia Jaraguá, pertencente ao Polo Base Rio Tinto, na cidade de Rio Tinto (PB), foi marcado por um momento de profundo significado. A ação, organizada pela Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde Indígena (NASI), foi além da prevenção: foi um ato de amor, escuta e fortalecimento da vida das mulheres indígenas.

Entre conversas, orientações, olhares atentos, brincadeiras e confraternização, o rosa ganhou um sentido próprio dentro do território o de um cuidado que nasce do respeito à cultura, da valorização da mulher e do compromisso com a saúde como um bem coletivo. Cada gesto das equipes expressou a essência da atenção diferenciada: um modelo de cuidado sensível, que reconhece as especificidades, as histórias e as realidades de cada aldeia.

Essa forma de fazer saúde tem sido constantemente fortalecida pelo PlanificaSUS, um processo que transformou o modo de planejar e agir dentro dos territórios indígenas. Por meio dele, as equipes ampliaram sua capacidade de organização do cuidado, melhoraram fluxos, fortaleceram vínculos e aprenderam a enxergar a saúde com um olhar sistêmico e humanizado.

Hoje, o que se vê na prática é o reflexo dessa transformação. A ação do Outubro Rosa na Aldeia Jaraguá mostrou que o cuidado vai muito além da consulta ele está na presença constante, no diálogo, na prevenção e no empoderamento das mulheres para que assumam o protagonismo sobre o próprio corpo e sua saúde.

O PlanificaSUS na saúde indígena tem sido, nesse sentido, uma ponte entre o conhecimento técnico e o saber tradicional, unindo interculturalidade,ciência, gestão e afeto. Ele potencializa o trabalho das equipes e permite que o cuidado seja planejado com propósito, sensibilidade e eficiência, respeitando o tempo e o modo de viver de cada povo.

Na Aldeia Jaraguá, o Outubro Rosa floresceu como um símbolo de resistência, cuidado e união. Uma demonstração viva de que, quando o trabalho é guiado pelo amor, pela escuta e pelo compromisso com o território, o resultado é um cuidado mais humano, integral e transformador.

Cuidar da mulher indígena é cuidar da ancestralidade, da força e da continuidade da vida. É reafirmar, todos os dias, que a saúde indígena é um espaço de pertencimento, onde o cuidado se faz com o coração e com o respeito à diversidade de cada povo.

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Usuário e-Planifica

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PB

DSEI POTIGUARA