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O conhecimento do profissional enfermeiro sobre a Estratificação de Risco na APS.

RONDONOPOLIS/MT - AAESMC

Contextualização
O Ambulatório de Atenção Especializada em Saúde da Mulher e da Criança – AAESMC é referência regional para a região Sul de saúde que compreende Rondonópolis e outros 18 municípios.
A estratificação de risco ainda é um grande desafio para as unidades da APS (Atenção Primária à Saúde) no contexto de identificar os casos de alto e muito alto risco para compartilhar com o AAESMC.

Metodologia
Realizado atividade de educação permanente com enfermeiros da rede da APS do município de Rondonópolis para discutir os pontos listados na Nota Técnica de Saúde da Mulher na Gestação, Parto e Puerpério, sendo realizado um pré-teste em que foi aplicado questionário estruturado com variáveis relativas, composto por 7 questões, tendo 4 alternativas de respostas, tendo apenas uma correta.

Resultados alcançados
O questionário apontou a fragilidade no quesito de conhecimento técnico-científico para manejo das condições que devem ser compartilhadas com o AAESMC.
Considerando as patologias de maior prevalência no atendimento do ambulatório como DHEG e DMG, o questionário aponta para a dificuldade em identificar essas patologias corretamente e inclusive manejar adequadamente, com falhas na orientação adequada do jejum anterior a coleta de exame laboratorial para glicemia de jejum e realização do perfil glicêmico e pressórico dessas gestantes, por exemplo.
Na questão em que se avalia o tempo de jejum adequado anterior a coleta de glicemia de jejum, dos 41 questionários aplicados, a taxa de erro foi de 46,5%.
Orientações para realização do perfil glicêmico também é um fator a ser analisado, já que 51,1% das respostas não souberam avaliar os resultados do perfil para compartilhar ou não com o AAESMC.
Sobre o manejo da puérpera de alto risco, também obtivemos um resultando alarmante, já que 65,1% das respostas desconhecem a necessidade da manutenção do perfil pressórico e realização de exames laboratoriais para avaliação de órgão alvo para aquelas que estavam acompanhadas no PNAR por DHEG e/ou HAS, bem como da necessidade do retorno para consulta puerperal.

Aprendizados e desafios
Observa-se a necessidade constante de aprimoramento técnico-científico das equipes envolvidas no manejo desse público-alvo, bem como da necessidade de apropriação das orientações descritas na NT que norteiam esse manejo, pois ainda há profissionais que desconhecem a NT.
Também é necessário estreitar os vínculos entre a APS e o AAESMC para compartilhar conhecimentos e estratégias que reduzam as complicações decorrentes das patologias descritas para compartilhamento do cuidado.

#AAE #Estratificação de Risco da Condição Crônica #Boas Práticas #APS
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Usuário e-Planificahá 1 ano

Que resultados interessantes para um plano de ação da equipe do ambulatório! Poderia compartilhar conosco nos comentários quais foram as sete perguntas do teste, por gentileza? Fiquei curiosa!

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Usuário e-Planificahá 1 ano

Parabéns Vanessa e AAESMC, parabéns equipe! Ponto de apoio nota dez!!!

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