RONDONOPOLIS/MT - EQUIPE MUNICIPAL
O município de Rondonópolis-MT conta com 64 unidades de saúde homologadas e todas foram inseridas na planificação a partir do 1º Ciclo de Planificação na 3ª fase do projeto. Durante as atividades de identificação das subpopulações, estratificação de risco das gestantes e crianças, e gestão do cuidado, observou-se a necessidade de estabelecer fluxos, para que o processo fosse implementado de forma estruturada e contínua. Cada equipe realizava o controle de sua população de alto risco de acordo com as habilidades tecnológicas dos profissionais, por exemplo: algumas utilizavam o controle por planilhas em ferramentas que permitem o compartilhamento entre os profissionais, como o Google Drive; outras utilizavam o instrumento de estratificação impresso, com o armazenamento em pastas físicas. Além disso, a gestão não tinha o conhecimento exato da quantidade de gestante do município, a quantidade de gestantes de risco intermediário e de alto risco, e nem quais eram os fatores de risco mais incidentes. Após análise de viabilidade, e considerando um cenário de possibilidades de um monitoramento prático e simultâneo, houve a proposta de inserir a estratificação de risco no prontuário eletrônico. O município conta com um sistema de informação próprio que integra os serviços de saúde da rede municipal e, por isso, a implementação permitiu o acesso direto dos serviços envolvidos no cuidado dos usuários. Também permitiu que a gestão municipal acompanhasse em tempo real a quantidade de usuárias estratificadas, de acordo com o risco, as localidades onde há maior incidência de gestantes com alto risco e quais são os fatores prevalentes, possibilitando o planejamento de estratégias para a mitigação dos riscos identificados, bem como a melhoria da assistência prestada aos usuários, de forma que atenda às necessidades específicas de cada população. Além do mais, foi possível observar que quase 30% das gestantes foram estratificadas como risco intermediário e fizeram com que as equipes destinassem uma maior atenção à este grupo através de diferentes tipos de estratégias e, com isso evitar a evolução do caso para alto risco. O tempo para efetivação dessa prática foi de cerca de 3 meses e teve uma ótima aceitabilidade por parte das equipes das unidades de saúde e, também, facilitou a comunicação com o Ambulatório. Portanto, foi evidenciado que essa prática propiciou uma padronização dos registros através do prontuário integrado e potencializou o papel da gestão em monitorar as informações.
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